Normalmente, nós acreditamos que a inspiração é um sopro, um flash, algo que aparece assim, de repente, que cai sobre nós e, inspirados, conseguimos criar algo.
Talvez tenha a ver com a própria palavra inspirar, que é o caminho oposto de expirar. No inspirar, colocamos para dentro de nós um algo - nesse caso, o ar - e acreditamos que a inspiração criativa vem do mesmo modo para então expirarmos uma criação.
Existem os momentos que uma ideia surge, como uma lâmpada invisível acendendo acima de nossas cabeças igual aos desenhos animados, o que poderia ser chamado de insight também. A inspiração, no entanto, pode ser um caminho trilhado, sabe? Algo que vamos construindo todos os dias, para nos inspirar.
Um caderno é bom aliado. Uma canetinha colorida e adesivos podem ajudar no momento de anotar e organizar ideias e, quando feitas com capricho, essas anotações rendem novas inspirações, pois estão sentido cultivadas sempre.
Uma rotina planejada, de forma que compreenda também as imprevisibilidades, auxilia a entendermos nossos processos, e quais ações precisamos tomar para que nossa mente descanse e trabalhe bem. Além disso, precisamos nos cercas de formas e conceitos que gostamos, que achamos bonitos e agreguem valor: uma página no instagram que você ache bonita, um canto da sua casa decoradinho do jeito que você gosta, uma música dançante... São estimulantes para que combinemos ideias a fim de fazer algo novo.
Tenha um momento inspirador: arrume ou organize alguma parte da sua casa, tome um bom banho, faça um café e pegue seu caderno. O celular ou o computador podem ajudar a fazer pesquisas, mas também podem tirar o foco.
Em suma, inspiração pode ser trabalhada quando nosso cérebro compreende as tarefas que temos, bem como descansa entre algumas delas, a fim de renovar as energias.
Fazia tempo que eu não escrevia um texto para o blog, pois estava sem ideias. E aí, pensei: por que não falar exatamente disso?