Assisti somente até o penúltimo episódio da série, e o tanto de negros e a falta de brancos que a série apresentou já no primeiro episódio me interessou muito.
O protagonista, os colegas de trabalho, o vilão, a moça do bar que também é policial, a mulher importante com um segurança branco, todos negros. Finalmente nada de olhos azuis, peles branquinhas, gente rica nos bairros nobres, dois carros e um cachorro.
O estilo de vida americano-europeu não foi o de sempre, que sinceramente já deu. A representatividade negra, assim como de outras minorias, têm ascendido nas mídias, mesmo com suas falhas normais. A tentativa é útil e necessária, pois o debate do racismo e do espaço do negro em um país com histórico de escravidão e racismo encravado sempre é bem vindo e necessário.
Parabenizo a série não somente pelo excelente enredo, mas pela representatividade — uma vez que sou feminista e na série a mulher negra também tem espaço.
Recomendo demais Luke Cage não somente para quem gosta de ação e de uma boa história, mas também para quem adora os debates raciais importantíssimos.