Um dia conheci um cara aparentemente legal. Conversamos por muito tempo, depois a vida acontece e paramos de nos falar. Gostava de falar com ele pois era o tipo nerd e eu aprendia muito conversando com ele. Uma vez perguntei qual o seu número favorito e ele me disse que era quarenta e dois, pois este era o número do universo. Ele me falou várias coisas mas eu não me lembro de nada pois isso já faz quatro anos. Hoje chego ao texto de número quarenta e dois e me lembrei disso, que ouvi dizer que era o número do universo. Ele me falou (disso eu me lembro) e o que eu achei é o Guia do Mochileiro das Galáxias, de Douglas (eu sou o dougras) Adams, que é uma série de livros de ficção científica, em que 42 é a resposta de um robô superinteligente quando perguntado qual o sentido da vida. E realmente 42 é um dos números da combinação dos números misteriosos de Lost, lembra? Tem também uma série de coincidências com esse número pra quem é louco das ideias, o que não é meu caso.
Agora que sabemos de onde vem a teoria desse número ser a resposta para tudo, posso dizer que o ponto desse texto é a procura pela resposta para tudo, por um sentido para a vida. Recentemente vi um vídeo em que um homem falava sobre qual seria o sentido da vida, e uma das coisas que me chamou atenção foi ele dizer que o sentido da vida não tem como ser os bens materiais porque, quando morremos, eles ficam, então isso não faz sentido. Não pode ser.
De qualquer forma, ele achou um sentido pra vida dele. Desistiu de competir e vencer as outras pessoas. Ele considera que os afetos são a melhor coisa da vida. O engraçado dessa conclusão é que o afeto, os sentimentos, a nossa relação com o outro é a coisa mais desgastada atualmente, pois tudo em nossa vida foi substituído pela tecnologia. Nossos maiores prazeres e até nossas relações sociais estão relacionadas com a tecnologia. As redes sociais são nosso novo meio de interagir. Assistir um filme ou jogar um vídeo game são os melhores passa-tempos. Em detrimento a tudo isso, estão as relações pessoais (que as vezes são estratégias para sair e tirar boas fotos, recompensadas com muitas curtidas no dia seguinte).
Pra não me estender mais, finalizo o texto refletindo o quanto tem sido mais prazeroso para nós ficar com nosso celular/TV/computador/vídeo game um sábado à noite do que simplesmente ir conversar com o amigo que moro mais perto (sem precisar tirar uma foto e postar nas redes sociais pra provar que você é amigável).
De qualquer forma, ele achou um sentido pra vida dele. Desistiu de competir e vencer as outras pessoas. Ele considera que os afetos são a melhor coisa da vida. O engraçado dessa conclusão é que o afeto, os sentimentos, a nossa relação com o outro é a coisa mais desgastada atualmente, pois tudo em nossa vida foi substituído pela tecnologia. Nossos maiores prazeres e até nossas relações sociais estão relacionadas com a tecnologia. As redes sociais são nosso novo meio de interagir. Assistir um filme ou jogar um vídeo game são os melhores passa-tempos. Em detrimento a tudo isso, estão as relações pessoais (que as vezes são estratégias para sair e tirar boas fotos, recompensadas com muitas curtidas no dia seguinte).
Pra não me estender mais, finalizo o texto refletindo o quanto tem sido mais prazeroso para nós ficar com nosso celular/TV/computador/vídeo game um sábado à noite do que simplesmente ir conversar com o amigo que moro mais perto (sem precisar tirar uma foto e postar nas redes sociais pra provar que você é amigável).